quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ataque Pirata! parte 2


[<☠>]Terra à vistaaaaaaaaaaa!!![<☠>]


Você conhece bem os piratas?

Ontem eu contei as novidades piratescas do Pupe, mas acho que faltou falar um pouco dos Piratas em si. Então resolvi trazer pro blog um resuminho sobre a historia da pirataria, e um perfil de 3 mulheres piratas que marcaram a sua época!


Momento Wikipedia!

Um pirata (do grego πειρατής, derivado de πειράω "tentar, assaltar", pelo latim e italiano pirata) é um marginal que, de forma autônoma ou organizada em grupos, cruza os mares só com o intuito de promover saques e pilhagem a navios e a cidades para obter riquezas e poder. O estereótipo mais conhecido do pirata se refere aos Piratas do Caribe, cuja época áurea ocorreu principalmente entre os séculos XVI e XVIII.

História da pirataria
O primeiro a usar o termo pirata para descrever aqueles que pilhavam os navios e cidades costeiras foi Homero, na Grécia antiga, na sua Odisseia.
Inicialmente a pirataria foi praticada por gregos que roubavam mercadores fenícios e assírios desde pelo menos 735 a.C. A pirataria continuou a causar problemas, atingindo proporções alarmantes no século I d.C., quando uma frota de mil navios pirata atacou e destruiu uma frota romana e pilhou aldeias no sul da Turquia.
Julio Cesar, sim, o famoso Julio Cesar, foi sequestrado por piratas e mantido em cativeiro até que sua familia pagasse seu resgate. Conta a historia que Cesar fez amizade com os piratas e numa noit de bebedeira, disse que voltaria para matar todos eles, e é claro que os piratas não levaram à serio... Mas depois de solto, Cesar conseguiu achar o covil dos piratas, rendeu a todos e depois mandou crucifica-los como alerta pra futuros piratas!
Na Idade Média, a pirataria passou a ser praticada pelos normandos, pelos Muçulmanos e piratas locais.Mais tarde, difundiu-se pelas colônias europeias, nomeadamente nas Caraíbas, onde os piratas existiam em grande quantidade, procurando uma boa presa que levasse riquezas das colônias americanas para a Europa, atingindo a sua época áurea no século XVIII.

Os verdadeiros Piratas do Caribe

Entre os séculos XVI e XVIII, o Mar do Caribe era o terreno ideal para as pilhagens a navios espanhóis, que estavam de olho nos tesouros de ouro e prata que a Espanha enviava do Novo Mundo para a Europa.
As tripulações de piratas eram formadas por todos os tipos de pessoas, mas a maioria deles era de homens do mar que desejavam obter riquezas e liberdades reais, e eram muito democráticas. O capitão era eleito por ela e podia ser removido a qualquer momento.
No auge, os piratas controlavam cidades insulares que eram paraísos para recrutar tripulações, vender mercadorias capturadas, consertar navios e gastar o que saqueavam. Várias nações faziam vista grossa à pirataria, desde que seus próprios navios não fossem atacados. Quando a colonização do Caribe tornou-se mais efetiva e a região se tornou economicamente mais importante, os piratas foram desaparecendo aos poucos.
Atualmente, a pirataria revela-se mais incidente no Sudeste Asiático e ainda nas Caraíbas, sendo os locais de ataque espaços entre as ilhas, onde os piratas atacam de surpresa com lanchas muito rápidas.

E as meninas piratas?

Mary Read, Anne Bonny e Calico John Rackham

Anne Bonny
A mais famosa delas foi Anne Bonny, filha bastarda de um advogado irlandês com sua empregada. O pai fez fortuna na Carolina do Norte (USA), e Anne acabou casando com um pirata de olho na sua herança, mas o pai dela não caiu no golpe do novo genro e deserdou Anne...
Anne, que não suportava a convardia do marido, acabou o trocando por um pirata de renome chamado Jack Morim Rackham.

A admiração entre a Anne e Morim era mútua. Morim era um homem bonito, que gostava de gastar bem o espólio de guerra. Anne era uma moça bem dotada, com um espírito aventureiro e temperamento que se parecia com o de qualquer homem.
Jack Morim ofereceu um valor para comprar Anne ao seu marido James Bonny, mas Bonny levou o assunto ao Governador Rogers, que determinou que Anne seria açoitada e teria que voltar ao marido. Assim, uma noite, Jack Morim e Anne passaram despercebidos no porto, roubaram uma embarcação e começaram uma vida de pirataria juntos.
Anne lutava vestindo-se como homem. Era exímia no uso da pistola e da espada, e considerada tão perigosa quanto qualquer pirata masculino.

Em Outubro de 1720, em retribuição ao seu informante, o governador da Jamaica enviou uma embarcação armada para intervir e capturá-los. O navio "Revange" do capitão Jack Morim, foi capturado de surpresa e para o desânimo de Anne, os piratas lutaram como covardes e perderam a batalha facilmente.
Anne Bonny e Mary Read também foram capturadas mas confessaram o próprio gênero, se declarando culpadas, mas grávidas. Seriam enforcadas depois que dessem à luz. Mary Read escapou do carrasco ao morrer de febre na prisão. Anne porém, recebeu vários despachos de execução antes de desaparecer misteriosamente.

Mary Read

Mary Read nasceu na Inglaterra e era a filha ilegítima de viúva de um Capitão do Mar. A mãe de Read começou a disfarçar Mary de garoto após a morte do irmão mais velho e legítimo de Mary para que ela continuasse a ganhar suporte financeiro de sua sogra. Read viveu de herança em sua adolescência. Aos 13 anos foi empregada como pajem de uma rica senhora francesa, mas rapidamente fugiu e embarcou num navio de guerra.Mary alistou-se na cavalaria onde se apaixonou por um soldado. Quando ela confessou à esse homem que era uma mulher, eles casaram e compraram uma taverna, chamada de "The Three Horseshoes" (As Três Ferraduras), na Holanda.
O marido dela morreu poucos anos depois, e mais uma vez Mary vestiu-se como um homem. Tentou entrar para o exército, mas acabou embarcando para as Índias Ocidentais.
Enquanto navegava, o seu navio foi atacado pelo capitão Calico, John Rackham. Na tripulação desse navio existia outra mulher, Anne Bonny. Anne viu um jovem marinheiro entre a tripulação do navio atacado e gostou do jovem. Mais tarde esse jovem, que era Mary confessou a Anne que também era uma mulher. Mary decidiu que deveria ser melhor entrar para essa tripulação pirata e tornou-se num deles.

Mary apaixonou-se por um marinheiro Bartholomew Roberts que havia recentemente assinado o código de conduta do navio. Eles casaram-se, mas pouco tempo depois a tripulação foi feita prisioneira. A tripulação foi condenada à forca na Jamaica. Mas Mary escapou do carrasco, já que acabou morrendo de febre na prisão.

Grace O'Malley
Grace O'Malley (ou Gráinne) era uma nobre irlandesa que comandou um grupo de 200 marinheiros durante o século XVI.

Viúva e aprisionada duas vezes, por ter lutado contra os seus inimigos irlandeses e ingleses pelos seus direitos. Foi condenada por pirataria, mas perdoada em Londres pela própria Rainha Elizabeth I, que também libertou seu filho e seu irmão, lhe garantindo sustento para o resto de sua vida. E apartir daí, Gráinne conseguiu recuperar uma parte da herança da sua família.
As proezas de Gráinne foram muitas e confirmadas, e era descrita como “a mais conhecida capitã” e “uma notável mulher de toda a costa irlandesa”.

Gráinne era uma das poucas marinheiras que abandonou o mar e morreu na sua própria cama, mas ninguém sabe aonde teria sido enterrada.


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